TEMPORADA 2015
De 13 DE NOVEMBRO A 20 DE NOVEMBRO DE 2014| sexta (Escolas) às 11h; sábados e domingos, às 15h30
Local: Teatro SESI-SP - Av. Paulista, 1313
http://www.sesisp.org.br/cultura/teatro/lampiao-e-lancelote.html
TEMPORADA 2014
De 13 DE JUNHO A 22 DE JUNHO DE 2014| sexta e sábado, às 21h; domingos, às 19h
Local: Teatro João Caetano - Rua Borges Lagoa, 650 - São Paulo - SP
Mais informações: (11)5573-3774/ (11)5549-1744
Sobre o livro: http://www.artebr.com/fernando/lilu_lampi.html
TEMPORADA 2013
De 14 MARÇO a 30 de JUNHO de 2013| Quinta a sábado, às 21h. Domingo, às 20h
Local: Teatro SESI-SP - Av. Paulista, 1313
Prêmios em 2013
Prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte – APCA
Melhor Espetáculo para Jovens
Prêmio São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem, antigo Prêmio Femsa
Melhor Espetáculo Jovem
Melhor Atriz Coadjuvante para Luciana Carnielli
Melhor Ator para Daniel Infantini
Melhor Iluminação para Debora Dubois
Melhor Figurino para Márcio Vinicius
Melhor Texto Adaptado para Braulio Tavares
Prêmio Bibi Ferreira
Melhor Musical Brasileiro
Melhor Ator Revelação em Teatro Musical para Daniel Infantini
Melhor Melhor Figurino para Márcio Vinicius
Prêmio Arte Qualidade Brasil 2013
Melhor Ator para Daniel Infantini
De Fernando Vilela | Direção de Debora Dubois | Direção musical de Zeca Baleiro
Em Lampião e Lancelote acontece um encontro inusitado: um cavaleiro medieval desafia um cangaceiro do Nordeste. Para o primeiro é uma justa e para o segundo um duelo. Porém, o embate é sobretudo cultural. Nas linguagens do cordel e da novela de cavalaria, Lampião e Lancelote disputam quem faz o melhor repente, cada um com suas referências.
O cavaleiro Lancelote, o melhor da Távola Redonda do Rei Arthur, desafia Lampião, o cangaceiro mais famoso do Nordeste Brasileiro. O espetáculo nos mostra as sutis semelhanças entre dois universos que parecem a princípio muito distantes. O autor Fernando Vilela encontrou, no entanto, pontos análogos e relações entre esses mundos, e Bráulio Tavares, autor da adaptação, manteve esses elementos na dramaturgia.
Os dois heróis retratados neste livro - acompanhados por personagens míticos e históricos como Morgana e Maria Bonita -, saíram das páginas de Fernando Vilela pra ganhar nova vida sobre o palco, em uma encenação caprichada e moderna de Debora Dubois. Sua montagem, além de valorizar a cultura brasileira, encanta tanto pela beleza estética e literária - inspirada nos desenhos e xilogravuras do livro de Fernando -, quanto pela mágica de fábula que tais personagens inspiram.
Nesta adaptação para o teatro, a estrutura literária criada pelo autor é mantida tanto nos diálogos como nas letras das músicas, para que a beleza do estilo e a poética de sua proposta sejam mantidas.
As ilustrações de Vilela brincam com os dois universos presentes no livro. Para desenvolver a ambientação medieval, ele buscou como referência as iluminuras medievais. Já para Lampião, a xilogravura popular e as fotografias de época serviram de guia para desenvolver a indumentária e o universo do cangaço. Vilela obteve o dinamismo das ilustrações e seu forte caráter gráfico com o uso de matrizes móveis e independentes, que funcionam como carimbos. O número de integrantes do coro é triplicado através de bonecos - que serão presos ao corpo dos atores - pra criar a ilusão de uma grande batalha entre os cavaleiros e cangaceiros.
Outro aspecto marcante das imagens é o uso de tons de cobre e prata. O primeiro evoca as balas, anéis, moedas e roupas de Lampião. Já a cor prata lembra a espada e a lança dos cavaleiros.
Sobre o livro
Lampião & Lancelote, editado pela Cosacnaify, é um dos livros mais premiados do Brasil. Recebeu dois prêmios Jabuti, quatro prêmios FNLIJ e menção Honrosa na feira de Bolonha. O livro mistura os registros literários, mantendo a rima e o improviso do cordel, além do léxico medieval. Nas falas do cangaceiro, Fernando Vilela usou a métrica mais tradicional do cordel, a sextilha heptassilábica, composta de seis versos com sete sílabas poéticas cada. Já nas falas do cavaleiro, foi empregada a setilha, sete versos de sete sílabas, consagrada nos duelos (de Lampião) escritos por José Costa Leite. Por fim, para a travessia de Lancelote, Vilela apropriou-se dos termos e estrutura de sentenças das novelas de cavalaria. As narrativas épicas da cultura medieval e as sextilhas dos cordelistas do sertão são matrizes que se juntam pra criar uma história em prosa e verso, em carimbo e em xilogravura, mostrando o instante em que dois universos paralelos se cruzam através das figuras de seus maiores heróis.
Créditos: Site Sesi SP
(http://www.sesisp.org.br/cultura/teatro/lampiao-e-lancelote.html)
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