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TROMBETAS TSUNAMI
Fernando Vilela
Abertura 17 de novembro às 20h
Exposição de 17 de novembro a 11 de dezembro de 2010
Galeria Virgilio
Rua Virgilio de Carvalho Pinto, 426,
CEP 05415-20, Pinheiros,São Paulo-SP
Tel. 11 30612999
artevirgilio@uol.com.br
www.galeriavirgilio.com.br
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Fotos em PDF - Trombetas 01
Fotos em PDF - Trombetas 02
1. Release e imagens das obras
Clique aqui para baixar o release completo em RTF
Fernando Vilela apresenta nesta exposição individual TROMBETAS TSUNAMI três novos trabalhos.
>> FOTO - GRAVURAS
Ao entrar na exposição uma série de 15 fotografias mescladas com xilogravuras descortina um novo olhar para a cidade. “Captando fotograficamente a presença vertiginosa de enormes massas urbanas (viadutos, pontes, empenas), Fernando imprime essas imagens em grande formato sobre papel japonês e grava superfícies negras sobre elas, criando regiões de sobreposição em que a relação entre opacidade e transparência se mostra, paradoxalmente, muito delicada”, afirma Guilherme Wisnik que assina o texto do folder da mostra.
Clique nas imagens abaixo para acessá-las em alta resolução |
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Sem titulo, 2010
104 x 216 cm
Xilogravura e fotografia sobre papel japonês |
Sem titulo, 2009
40 x 130 cm
Xilogravura e fotografia sobre papel japonês |
Sem titulo, 2010
104 x 130 cm
Xilogravura e fotografia sobre papel japonês |
Sem titulo, 2009
104 x 130 cm
Xilogravura e fotografia sobre papel japonês |
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Sem titulo, 2009
205 x 104 cm
Xilogravura e fotografia sobre papel japonês |
Sem titulo, 2010
216 x 104 cm
Xilogravura e fotografia sobre papel japonês |
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Sem titulo, 2009
130 x 104 cm
Xilogravura e fotografia sobre papel japonês
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Sem titulo, 2009
140 x 104 cm
Xilogravura e fotografia sobre papel japonês |
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>> TROMBETAS
Na instalação gráfico-escultórica TROMBETAS, segundo piso, “grandes xilogravuras saltam surpreendentemente das paredes em vigas de madeira pintadas de preto que invadem o ambiente, nublando a distinção entre plano e espaço”, comenta Wisnik.
(em breve imagens do trabalho - montagem programada para dias 14, 15 e 16/11)
>> TSUNAMI
No piso térreo a instalação gráfico-sonora TSUNAMI constitui-se de uma enorme xilogravura que ocupa as quatro paredes da sala. Sensores ativam sons no espaço em resposta aos movimentos do espectador.
2. Textos críticos e ficha técnica
Clique aqui para ver o folder em PDF
Texto de Guilherme Wisnik (outubro de 2010)
Fernando Vilela extrai a sua poética do trânsito entre as várias linguagens plásticas. Mas não encara esse trânsito de modo apenas temático ou metafórico. A evolução do seu trabalho tem mostrado, justamente, que a habilidade para trabalhar separadamente com a xilogravura, a fotografia, a escultura, a ilustração e a pintura pode cavar uma forma híbrida entre elas, desde que feitas as devidas traduções de meios e escalas. Fernando é um artista que desenvolve a sua sensibilidade a partir da gravura, um meio artesanal e delicado, mas tem, ao mesmo tempo, grande fascinação pela brutalidade impura da cena urbana. Nasce daí uma pesquisa plástica ambiciosa, decidida a construir, pedra por pedra, pontes entre o afeto artesanal e a impessoalidade da reprodução mecânica, entre a subjetividade artística e o anonimato da vida urbana, ou ainda, entre os delicados veios da madeira, sugerindo porosidade e profundidade, e o plano chapado e impenetrável da empena-cega.
O artista já havia testado essa passagem construindo grandes gravuras escultóricas dobráveis, como se fossem “livros-bicho” (em referência ao famoso trabalho de Lygia Clark). Nota-se aí um esforço em retirar a gravura da escala doméstica, assimilando a vocação espacial da arte pós-minimalista ao incluir o espaço da galeria e o corpo do espectador no ciclo de significação da obra. Mas se ali a obra era objetual, aqui as grandes xilogravuras saltam surpreendentemente das paredes em vigas de madeira pintadas de preto que invadem o ambiente, nublando a distinção entre plano e espaço. Seu prolongamento tridimensional na sala, as vigas podem também ser vistas como as matrizes das gravuras, pré-existindo a elas.
E como se trata de encontrar uma forma híbrida, Vilela acerta ao fundir as técnicas sobre um suporte único. Captando fotograficamente a presença vertiginosa de enormes massas urbanas (viadutos, pontes, empenas), o artista imprime essas imagens em grande formato sobre papel japonês e grava superfícies negras sobre elas, criando regiões de sobreposição em que a relação entre opacidade e transparência se mostra, paradoxalmente, muito delicada. No conjunto, o olhar que mira a vertigem e a aceleração da cidade através de planos instáveis é abafado por massas escuras porém transparentes, que dão lentidão e profundidade às cenas, espacializando-as no mesmo momento em que retardam o seu movimento. Na dobra simbólica entre gravura e fotografia, uma “terceira margem” da cidade se insinua.
Texto de Paulo Celso de Moura Silva (outubro de 2010)
Tsunami interior
É como um vulcão. Tanto faz! Água ou fogo.
A pressão do que se quer parir, expressar do que se vive por dentro.
Tsunami interior é a sede e fome de infinito que jorra para dentro.
Ó ser humano! Que bom seria terminar de uma vez por todas esta sede e fome, na travessia definitiva, no mergulho final desta vida tão frágil - embora cheia de esperança - pela paz final, no encontro definitivo com a Unidade, com a Transcendência.
Tsunami exterior
Cataclisma da natureza, passagem de renovação, como o dilúvio nas metáforas das religiões. Ó Noé que acreditou nas palavras do Altíssimo e construiu a sua arca!
Todo ser humano passa pelos desafios dos tsunamis. Ou fica morto/vivo, ou vai em frente na busca do seu destino, na realização do seu mito pessoal.
Ficha técnica da exposição
Músicos participantes
Ivan Vilela e Mauricio Pereira (performance)
Ivan Garro e Kako Guirado (instalação sonora)
Produção, impressão e montagem
Carina Tiyoda (assistente), Cleber Alexsander, Zé Maria Oliveira, Pedro Oliveira, João Garcia, Valdir Flores Teixeira, Reginaldo Flores Teixeira e Jurandi Inhuma.
Apoio Insign, Usina Sonora, Studio Gaia.
3. Serviço:
Exposição TROMBETAS TSUNAMI
Fernando Vilela
Abertura 17 de novembro às 20h
Exposição de 17 de novembro a 11 de dezembro de 2010
Visitação: segunda a sexta das 10 às 19:00hs, sábado das 10 às 17:00hs
Local: Galeria Virgilio
Endereço: Rua Virgilio de Carvalho Pinto, 426,
CEP 05415-20, Pinheiros,São Paulo-SP
Tel. 11 30612999
artevirgilio@uol.com.br
www.galeriavirgilio.com.br
Contatos de Fernando Vilela
fevilela@gmail.com
site: www.fernandovilela.com.br
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