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GRAVURA EM CAMPO EXPANDIDO Gravura em campo expandido mostra com cerca de 100 trabalhos de 54 artistas como Daniel Senise, Antonio Dias, Sergio Finguerman, Arthur Luiz Piza, Helio Oiticia, Ana Miguel, Carlos Vergara, Carmela Gross, Rosangela Rennó, entre outros. Com obras realizadas entre os anos 1950 até os dias de hoje a exposição contempla trabalhos que lançaram mão de procedimentos inerentes a gravura, no sentido de transferir formas, texturas ou imprimir uma imagem, para um suporte outro, que necessariamente o papel, por isso “campo expandido”. Historicamente restrita ao âmbito da gravura, a técnica de impressão e transferência de imgens contaminou outras áreas do fazer artístico como, por exemplo, a pintura e a fotografia. Tradicionalmente a transferência é feita somente por meio de uma matriz. Hoje essa transferência acontece das formas mais variadas. Como é o caso de Rosangela Rennó que imprime imagens fotográficas para chapas de aço. Outro exemplo é Daniel Senise que tranfere os vestígios do chão do seu ateliê para telas que depois serão utilizadas para compor suas pinturas. Lotus Lobo se apropria do que já existe, como as chapa metálicas usadas para limpeza das máquinas rotativas que imprimem rótulos comerciais. Mira Schendel, com suas Monotipias (1960), apresenta desenhos resultantes da tranferencia de linhas decalcadas para o papel japonês. Já Emanuel Araujo, a partir de uma xilogravura faz recortes e colagens para transformá-la em uma obra tridimensional. Esses são alguns exemplos apontados pó Carlos Martins, curador da mostra. A exposição apresenta ainda, três filmes, com três minutos cada, que registram a utilização da gravura como arte publica. É o caso de Maria Bonomi que nos anos 1970 criou relevos de concreto para fachadas, como a do edifício da localizado entre a av. paulista e a rua Bela Cintra. Alex Flemming imprime serigrafias sobre as paredes de vidro da Estação Sumaré do metrô e Monica Nador que a partir de motivos decorativos realiza, em conjunto com moradores de comunidades carentes, grandes pinturas murais.
Ao lado, obra de Fernando Vilela exposta na mostra Gravura em campo expandido. Sem título, 2010
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